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Mário Celso de Abreu (1923-2013)

Técnico, descobriu o 'trio de ouro' do Cruzeiro

STEFANIE SILVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mário Celso de Abreu, o técnico Marão, vivia para o futebol e tinha pelos times em que passava uma dedicação capaz até de colocá-lo em risco.

Numa das provas de devoção às equipes que treinava, Marão invadiu o campo durante um jogo entre Atlético-MG e Cruzeiro. Acusando o juiz de prejudicar os atleticanos, agrediu o árbitro e teve que ser contido pela polícia.

Mineiro de Belo Horizonte, começou a carreira como jogador, mas teve que interrompê-la ao receber o diagnóstico de problemas cardíacos. A partir daí, formou-se em educação física, fez curso para ser técnico e até mesmo para árbitro. Como treinador, foi o responsável por lançar o "trio de ouro" do Cruzeiro: Wilson Piazza, Tostão e Dirceu Lopes.

Além dos principais times mineiros, passou por Portuguesa, Náutico e Sport. Quando ainda havia campeonato com seleções estaduais, Marão foi campeão com a equipe mineira. Em 1968, foi técnico da seleção brasileira na Olimpíada do México.

Costumava cuidar pessoalmente dos jogadores. Conhecia a família, ia até suas casas e dava conselhos. No vestiário, atuava como pai e psicólogo. Era um incentivador do futebol arte e do desempenho com raça.

Combinava ao mesmo tempo a fama de retranqueiro e de salvador da pátria. Tirou da zona de rebaixamento e levou ao topo das disputas muitos times que treinava.

Desde 1955, morava no bairro Floresta, em BH. Morreu no sábado (28), por complicações de uma infecção, aos 90. Deixa a viúva, Zenaide, com quem era casado havia 58 anos, duas filhas e um neto.


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