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Haddad bate meta de faixas exclusivas de ônibus

Com 20,5 km de faixas abertas hoje, cidade chegará a 224,6 km; objetivo era ter 220 km

DO "AGORA" DE SÃO PAULO

A cidade de São Paulo terá, a partir de hoje, mais 20,5 km de faixas exclusivas para circulação de ônibus.

A maior extensão dessas faixas (10,5 km) será na Radial Leste, ligação entre a zona leste e o centro.

Também haverá 2,4 km na região do parque Ibirapuera (zona sul), em trechos das avenidas Pedro Álvares Cabral (dois sentidos), Ascendino Reis (sentido centro) e Ibirapuera (sentido bairro).

A avenida São Miguel (zona leste) também ganhará 1,4 km dessas faixas.

Com isso, a capital chegará a 224,6 km de faixas --o que leva a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) a ter superado, com mais de dois meses de antecedência, a meta para 2013 de criar 220 km de faixas exclusivas.

Foram os protestos de junho pela redução da tarifa de ônibus em São Paulo que fizeram Haddad priorizar as faixas. Pressionado, ele já havia baixado a tarifa de ônibus de R$ 3,20 para R$ 3.

META

O objetivo até então era fazer 150 km delas até o último ano do mandato, em 2016.

Mas, após as manifestações, ele redefiniu extensão e prazo da meta: disse que faria 220 km ainda em 2013, o que se concretizará hoje.

Entre os locais que receberam faixas exclusivas estão a marginal Pinheiros e as avenidas 23 de Maio e Paulista. O fato de os horários das faixas não ser padronizado confundiu passageiros.

Ainda assim, pesquisa Datafolha feita em setembro com 832 pessoas mostrou que 88% dos entrevistados eram favoráveis às faixas exclusivas. Entre quem usa mais o carro, o apoio foi de 77%.

VELOCIDADE

Também no mês passado, um estudo divulgado pela prefeitura apontou que a velocidade média subiu 46%, de 14,3 km/h para 20,8 km/h, na média de 77 trechos implantados em São Paulo de fevereiro a setembro.

No entanto, em apenas oito dos 77 pontos a velocidade atingiu a meta de 25 km/h definida pela gestão Haddad.

Especialistas em transporte elogiam a iniciativa do prefeito de instalar as faixas, mas ressaltam que elas têm efeito limitado quando a comparação ocorre com a solução ideal --os corredores exclusivos de ônibus.

Isso porque as faixas sofrem interferências que inexistem nos corredores segregados à esquerda, como carros que a invadem para fazer conversões ou entrar em garagens ao lado da calçada.


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