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Cabral diz que complexo da Maré terá UPP no início do ano que vem

Pacificação do conjunto de 16 comunidades é estratégica para a Copa do Mundo de 2014

Complexo da Maré fica às margens da via que liga o aeroporto internacional do Galeão ao centro do Rio

DIANA BRITO DO RIO

Após ocupação policial em 12 favelas do Complexo do Lins (zona norte do Rio), o governador Sérgio Cabral (PMDB) anunciou ontem que a pacificação do conjunto de comunidades da Maré será no primeiro trimestre de 2014.

Trata-se de um medida decisiva para a segurança na Copa do Mundo e nos Jogos Rio 2016. O aglomerado de favelas, o maior ainda sem UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) até agora, está às margens da via que liga o aeroporto internacional do Galeão ao centro da cidade.

Na Maré, uma das regiões mais violentas da cidade e com influência do tráfico de drogas, agrupam-se 16 favelas, onde vivem 130 mil pessoas, segundo Censo de 2010.

ESTRATÉGIA

Cabral negou que a implantação da UPP na Maré tenha sido adiada por falta de efetivo policial, um problema enfrentado pelo Estado.

"Tem todo um leque de ações e aplicação desses homens que vão se formar na PM [para instalação da UPP na Maré]. Foi uma estratégia [pacificar o Lins antes da Maré], não tem adiamento nenhum", disse o governador.

Ocupados ontem, o Complexo do Lins e a favela vizinha Camarista Méier receberão as 35ª e 36ª UPP instaladas no Rio.

Segundo Cabral, serão investidos cerca de R$ 500 milhões em obras de infraestrutura no Complexo do Lins e em seu entorno.

"Com a operação no Lins, foram mais de 15 mil pessoas diretamente beneficiadas em 12 comunidades, fora os 150 mil moradores do entorno."

OPERAÇÃO

A cúpula de segurança classificou a operação de ontem como "bem-sucedida". "Não tivemos nenhum disparo de arma de fogo", disse José Mariano Beltrame, secretário de Segurança.

Um único incidente foi registrado no início da manhã, quando um sargento da PM ficou ferido no pé ao ser atingido pela estrutura de um ponto de ônibus derrubada por um blindado da Marinha próximo à entrada da favela.

A Secretaria de Segurança informou que, durante a ocupação do Lins, cinco pessoas foram presas: uma pela Polícia Militar e quatro pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), que estavam num carro que saiu da região do Lins e cruzava a ponte Rio-Niterói.

Foram apreendidos pela PM duas pistolas, uma luneta de fuzil, carregadores, munição, crack e maconha. A PRF apreendeu pequena quantidade de cocaína.


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