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Walter José Faustini (1925-2013)

Começou a ler a Bíblia com apenas quatro anos

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Walter José Faustini quase ganhou o estranho nome de Ivanhoé, que dá título ao livro de Walter Scott que a mãe leu no final da gravidez. Por ser um prenome muito incomum entre os brasileiros, no entanto, os pais decidiram então homenagear o escritor.

Desde pequeno, Walter adquiriu da mãe o gosto pela leitura. Com apenas quatro anos, deitado e de pernas para cima, lia a Bíblia em voz alta para o pai. Um ano mais tarde, datilografou sua primeira carta.

Nascido em Bariri (SP), veio para São Paulo em 1943 para fazer o curso preparatório para a Academia Militar das Agulhas Negras, que fica em Resende (RJ). Após morar no Rio, retornou para a capital paulista, onde cursou história e geografia na USP.

Por dois anos, viveu no Kansas (EUA). Foi designado para trabalhar como redator da publicação "Military Review", atividade que lhe rendeu uma condecoração.

Como militar, Walter sempre exerceu um papel mais intelectual. Cuidava de assuntos ligados à inteligência, tinha mais contato com documentos que com pessoas, dizia.

A experiência em logística lhe rendeu, após a reserva, o comando da Brasil Export, feira realizada no começo dos anos 70 pelo Ministério da Indústria e Comércio. Ajudou na criação da Funcex (Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior), onde trabalhou.

Era presbítero emérito da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Em casa, mantinha a tradição de ler e recitar a Bíblia.

Sofria do mal de Parkinson. Morreu no dia 28, aos 88 anos. Deixa a viúva, Heloide, três filhos, genro, nora, nove netos, dois bisnetos e seis irmãos.


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