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Motim em presídio mata 13 no Maranhão

Mais de 30 pessoas teriam ficado feridas em rebelião em cadeia no bairro de Pedrinhas, na capital do Estado

Desarticulação de quadrilha conhecida como Bonde dos 40 na semana passada pode estar na origem da briga

DE SÃO PAULO

Uma briga entre presos de grupos rivais deixou 13 mortos na noite de ontem na Cadet (Casa de Detenção) de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, segundo informações preliminares divulgadas pelo governo do Estado.

Mais de 30 pessoas ficaram feridas no confronto.

A rebelião começou no início da noite. Os feridos foram socorridos e encaminhados para o Hospital Clementino Moura, mas a PM não soube dizer o estado de saúde deles.

O governo do Estado aponta como possível causa da rebelião a desarticulação de uma quadrilha conhecida como Bonde dos 40.

Segundo o governo maranhense, a quadrilha era uma das maiores que atuavam no Estado. O grupo teve 16 membros presos nesta semana na capital maranhense.

Ontem à noite, ao menos seis ônibus foram queimados em vários pontos de São Luís. A Polícia Militar não informou os locais nem se havia feridos. Mas a corporação suspeitava que os ataques tivesse sido feitos pela quadrilha Bonde 40, embora não confirmasse a ligação com as mortes na Casa de Detenção.

Por volta das 23h30, o motim continuava. Integrantes do governo de Roseana Sarney (PMDB) estavam em frente ao presídio acompanhando a intervenção dos policiais do Batalhão de Choque, do Grupo Tático Aéreo e de agentes penitenciários -que, dentro do presídio, tentavam conter a rebelião.

Quatro ambulâncias estavam à disposição no local para atender os feridos -que saíam sangrando do local.

Na semana passada, um outro motim na unidade terminou com a morte de três presos. Eles foram identificados como Elcio de Jesus Pereira, Ronald Santos Ferreira e Francisco Henrique Junior.

Segundo a Secretaria a Justiça e da Administração Penitenciária, as mortes da ocasião estão sendo investigadas.

HISTÓRICO

No final de 2012, a Folha mostrou que o Estado do Maranhão era um daqueles onde o número de presos era o dobro da capacidade do sistema penitenciário.

Mais de um ano antes, uma inspeção feita nos presídios do Estado por integrantes do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) considerou que nenhuma das unidades masculinas da capital maranhense tinha condições de abrigar presos, devido à falta de segurança e de assistência.


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