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Neiri Bruno Chiachio (1945-2013)

Idealista, lutava pela inclusão social

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Engajada nos movimentos sociais, Neiri Bruno Chiachio viveu para ajudar os mais pobres. Era uma idealista. Queria mudar a realidade social do país, lutava por um mundo mais justo e humano.

E foi ajudando as pessoas que ela descobriu sua verdadeira vocação: o serviço social, curso em que se graduou no final dos anos 70. Tornou-se referência na área e, até o fim da vida, dava consultorias e orientava trabalhos.

No início da década de 1980, entrou para o recém-fundado PT, o Partido dos Trabalhadores. Amiga pes-soal de Luiza Erundina, também assistente social, trabalhou por muitos anos ao lado da ex-prefeita de São Paulo.

De família italiana, passou a infância com as irmãs, cercada por inúmeros tios e primos, em um casarão no Bexiga, tradicional reduto de imigrantes no centro paulistano.

Estava sempre alegre e de bem com a vida. Reconhecida pé de valsa, adorava dançar. Nas horas de folga, ouvia Chico Buarque e Elis Regina, ia ao cinema ou descansava nas praias de Ubatuba, no litoral norte paulista.

Conheceu o marido, Amir, durante uma terapia de grupo --ele também era paciente. Viveram juntos por mais de 30 anos. Gostavam de reunir a família em almoços aos domingos e de organizar festas para os amigos, algumas a fim de arrecadar fundos para o PT.

No mês passado, após sentir fortes dores nas costas, foi diagnosticada com câncer, que já atingia vários órgãos. Morreu cerca de 15 dias depois, em 29 de setembro, aos 68.

Além do viúvo e das duas irmãs, Nilza e Níssea, deixa dois enteados e sobrinhos.


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