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Rede atual de metrô é pequena e meta é 200 km, diz Alckmin

Em seminário da Folha, governador de São Paulo citou ainda o Rodoanel como contribuição para o trânsito

São Paulo tem hoje 74,3 km de metrô em operação; leia amanhã caderno especial com cobertura dos debates

DE SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) reconheceu ontem que a malha metroviária de São Paulo é insuficiente e precisa ser expandida.

A meta, segundo ele, é chegar a 200 km --hoje, são 74,3 km. O planejamento da Companhia do Metropolitano de São Paulo prevê atingir 200 km em meados de 2018.

"É pouca linha, é preciso estender rapidamente", afirmou ontem, ao abrir o segundo e último dia de debates do Fórum de Mobilidade Urbana, organizado pela Folha.

Ao assumir, em 2011, Alckmin prometeu deixar a rede de metrô com 100 km até o final de seu mandato. Hoje há obras em quatro linhas, somando 36 quilômetros.

Nem todas essas obras ficarão prontas até 2014, quando ocorrem eleições para o governo do Estado.

O Rodoanel, cujo trecho leste deve ser entregue no ano que vem, irá contribuir para desafogar o trânsito na capital, segundo o governador. O trecho norte está previsto para daqui a dois anos.

Alckmin também citou a PPP (parceria público-privado) de recuperação de bairros da região central de São Paulo como forma de melhorar o trânsito, ao aproximar os trabalhadores do seu local de trabalho.

"Há um descasamento entre emprego e moradia."

A parceria, que pretende recuperar 20 mil moradias e revitalizar a região, deve fixar o trabalhador em áreas onde se concentra grande parte das vagas.

Alckmin elogiou ainda os corredores de ônibus implantados pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Na abertura do primeiro dia, no auditório do Tucarena, em Perdizes, em São Paulo, Haddad disse que a aposta no carro foi o maior erro das políticas públicas na capital para o trânsito.

ESPECIALISTAS

O seminário sobre mobilidade foi o primeiro de uma série de debates sobre questões nacionais de relevância, que serão realizados de maneira regular.

O evento contou com a participação de especialistas de áreas ligadas a mobilidade, tecnologia, planejamento e urbanismo, como os arquitetos Márcio Kogan, Regina Meyer e Raquel Rolnik (colunista da Folha).

O seminário teve cobertura em tempo real no site do jornal.

Amanhã, a Folha publicará um caderno especial com a cobertura completa dos debates, reportagens e análises sobre o tema no país.


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