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Embratur pede teto para passagem aérea na Copa

Presidente do órgão diz que valor alto das tarifas afetará turismo

Segundo associação das empresas aéreas, mais brasileiros puderam viajar de avião devido à liberdade tarifária

RICARDO GALLO DE SÃO PAULO

O presidente da Embratur, Flávio Dino, propôs criar um teto para o preço das passagens aéreas durante o período da Copa do Mundo.

Dino disse que levará a proposta ao ministro da Aviação Civil, Moreira Franco.

Ontem, a Folha revelou que as passagens para cidades da Copa estão até dez vezes mais caras. "Preços altos comprometem o esforço de preparação do governo", disse.

Já Moreira Franco afirma que o governo não pode impor teto --desde 2001 vigora o regime de liberdade tarifária, pelo qual cada empresa é livre para definir sua tarifa.

O que o governo pode fazer, diz, é pedir às companhias que adotem preço "razoável". O assunto será tema de reunião dia 22.

A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) diz que, graças à liberdade tarifária, o valor das passagens caiu e mais brasileiros puderam viajar de avião. Se analisada ao longo dos anos, a política é vantajosa ao consumidor, diz a Abear.

"Essa trajetória deixa nítidos os benefícios da livre concorrência entre as empresas para a ampliação da oferta e diminuição dos preços das passagens aéreas para os consumidores brasileiros."

Uma medida que ajudará a reduzir os preços, diz, é a mudança na fórmula de preço do combustível --mais caro aqui do que no exterior-- e na alíquota de ICMS, de 25% na maioria dos Estados.

Ontem à noite a Avianca baixou para R$ 520 o preço da ponte aérea para a abertura e a final da Copa. Até então o bilhete custava até R$ 2.923.


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