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Luiz Henrique Camargo Paschoal (1934-2013)

Um grande nome da dermatologia

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Quando ainda estudava medicina na USP, Luiz Henrique Paschoal pensava em se especializar em cardiologia. Os caminhos profissionais, porém, acabaram levando-o para uma área até então pouco procurada pelos recém-formados: a dermatologia.

Seu primeiro emprego foi na Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. Ajudou a estruturar a unidade, implantando o Instituto de Pele, que hoje leva seu nome. Além de professor, foi diretor-geral da escola.

Dizia que a instituição, onde ingressou em 72, significava tudo para ele. E, segundo a família, Luiz vivia para o trabalho, até nas horas de folga.

Em depoimento para um livro sobre a história da faculdade, disse: "É, sem sombra de dúvidas, o que mais gosto no Grande ABC. Deixei o anonimato e passei a ter reconhecimento e fama como dermatologista através dos trabalhos desenvolvidos aqui".

Em reconhecimento a sua dedicação, recebeu os títulos de cidadão honorário de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

Ao lado de outros dois médicos, fundou, em 1988, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, um marco na medicina, pois permitiu que o especialista também fizesse intervenções cirúrgicas, antes sob responsabilidade do cirurgião plástico.

Após essa mudança, Luiz Henrique fez o primeiro transplante de cabelo no país.

Morreu no dia 4 de outubro, cinco dias após descobrir uma leucemia. Tinha 79 anos. Deixa a viúva, Maria Gabriela, com quem foi casado por mais de meio século, dois filhos --um terceiro já é falecido-- e seis netos.


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