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Maria da Luz Teixeira de Carvalho (1922-2013)

Irmã Adélia e a aparição de Nossa Senhora

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

O dia 6 de agosto de 1936 ficou marcado na história do povoado de Cimbres, em Pesqueira (PE). Nessa data, duas adolescentes, Maria da Luz e Maria da Conceição, disseram ter visto e conversado com Nossa Senhora das Graças.

O caso, ainda não aceito pelo Vaticano, ficou conhecido como "a aparição de Nossa Senhora em Cimbres", que teria se repetido em outros dias.

Apesar de padres terem avaliado o fato, e de encontrarem grandes indícios de que a história seria verdadeira, as duas meninas foram chamadas de mentirosas e perseguidas.

Maria da Conceição decidiu "se esconder" para não falar mais do caso, mas Maria da Luz enfrentou o preconceito para se tornar religiosa. Só foi aceita, porém, no terceiro convento e após fazer votos de silêncio em relação ao assunto.

Nesse período, só abordou a história, por carta, com o padre José Khrle, que na época investigou o caso e que se tornou um padrinho para ela.

Irmã Adélia --nome religioso de Maria da Luz-- só voltou a falar publicamente do tema nos anos 80, depois de se curar de um câncer de garganta.

Enquanto viveu na Congregação das Damas Cristãs, trabalhou em favelas do Grande Recife. Além de evangelizar, ajudou a conseguir terrenos, construir casas e até a levar médicos às comunidades.

Sempre que podia, também ajudava Maria da Conceição, que morreu muito pobre.

Morreu no domingo (13), aos 91 anos. Seu corpo foi enterrado no Recife, mas, como era sua vontade, deve ser levado para junto dos túmulos dos familiares, que ficam em Cimbres, próximos ao local onde Nossa Senhora das Graças teria aparecido.


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