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Foco

Pilares do Minhocão expõem retratos de moradores da região

JAIRO MARQUES DE SÃO PAULO

Retratos gigantes, com seis metros de altura por três metros de largura, começaram a surgir ontem embaixo de um dos pontos mais surrados e pouco amados de São Paulo, o elevado Costa e Silva, apelidado Minhocão.

Serão 20 fotografias ao todo, que ficam entre os acessos da rua da Consolação até o terminal de ônibus na Amaral Gurgel, no centro.

O conjunto de imagens compõe o premiado projeto Giganto, da fotógrafa Raquel Brust, 31, que agora faz a intervenção para o Festival Internacional PhotoEspaña.

O evento de artes visuais acontece simultaneamente no Brasil e na Espanha e vai de 27 de outubro a 25 de janeiro com exposições, cursos, palestras, debates e instalações de vídeo e imagens.

Para a intervenção, Raquel fez closes de moradores dos prédios que têm como visual principal o elevado e seus congestionamentos, de trabalhadores do entorno e até de quem tem o Minhocão como teto.

"Os retratos estão sempre questionando algo com suas expressões. Não são tranquilos e serenos, são desafiadores. As pessoas ali estão refletindo o barulho, a condição urbana do lugar", diz.

A fotógrafa afirma estar preparada para que surjam pichações em sua obra. "Provavelmente vai acontecer, mas é natural."


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