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PM expulsa acusados de matar publicitário na Vila Madalena

Ricardo Prudente de Aquino foi morto em abordagem policial

DO "AGORA"

A Polícia Militar expulsou três PMs suspeitos de terem assassinado com dois tiros na cabeça o publicitário Ricardo Prudente de Aquino, 39, na noite de 18 de julho de 2012, na Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo.

A decisão foi publicada no "Diário Oficial" do Estado, anteontem. Aquino foi baleado pelos policiais após fugir de uma abordagem na avenida das Corujas.

De acordo com a decisão da PM, o sargento Adriano Costa da Silva Caire, 26, e os soldados Robson Tadeu do Nascimento Paulino, 30, e Luís Gustavo Teixeira Garcia, 27, foram expulsos por cometerem "atos atentatórios" contra a polícia, o Estado e os direitos humanos.

Os ex-policiais também respondem a processo na Justiça comum por homicídio doloso (com intenção) e fraude processual em liberdade. Isso porque, além da morte de Aquino, eles são acusados pelo Ministério Público de terem adulterado a cena do crime recolhendo as cápsulas usadas nas armas.

O TJ -SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) confirmou que a denúncia da Promotoria contra os três policiais foi aceita. Segundo o órgão, ainda não há data para o julgamento dos acusados.

Felipe Eduardo Miguel Silva, um dos advogados dos policiais, afirmou que a PM não deveria expulsar seus clientes da corporação.

"O processo administrativo deveria ter sido suspenso até o júri resolver sobre o caso", afirmou Silva.

Ainda de acordo com ele, a Justiça também irá avaliar a conduta de Aquino. "Se ele tivesse parado e se submetido a uma abordagem, talvez isso não tivesse acontecido."

Caso os ex-PMs sejam considerados inocentes, a defesa vai pedir que eles sejam reintegrados à corporação.

"AMPLA DEFESA"

Para Cid Vieira de Souza Filho, advogado da família do publicitário, Aquino "não se comportou como um criminoso". Para ele, o trio está tentando justificar "uma atitude que levou à execução".

A Polícia Militar disse que os ex-policiais tiveram "ampla defesa". De acordo com a PM, "as esferas penal, civil e administrativa são independentes" e a expulsão foi devido à conduta que levou à morte de Aquino.


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