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Justiça do Rio manda soltar 22 detidos em protesto

Grupo foi preso na terça-feira nas escadarias da Câmara Municipal

Secretário Beltrame diz que inteligência das polícias tem dificuldade na prevenção dos atos de vandalismo

DO RIO

A Justiça do Rio determinou ontem a liberação de 22 presos na manifestação de terça. Eles fazem parte do grupo detido na escadaria da Câmara. Todos são maiores de idade.

Três deixaram a cadeia à tarde. Os outros 19 devem ser soltos hoje. Todos foram enquadrados na nova lei federal de crime organizado.

A manifestação de terça no centro do Rio teve uma segunda vítima de arma de fogo revelada ontem. O agente de saúde Rafael Santana Santos, 24, foi atingido no ombro esquerdo na avenida Rio Branco, foco dos confrontos entre mascarados e policiais.

Alojada no casaco de Santos, a bala foi encaminhada para perícia. O rapaz foi levado ao hospital Souza Aguiar, no centro, e recebeu alta poucas horas depois.

Até então, Rodrigo Gonçalves Azoubel, 18, era citado como o único baleado no protesto. Ele teve os dois antebraços atingidos, passou por cirurgia e segue internado na Clínica São Vicente, Gávea (zona sul). Deve ser operado novamente.

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, revelou ontem dificuldades dos setores de inteligência das polícias na prevenção de atos de vandalismo dos mascarados.

Citou que a "inteligência policial está lenta" na busca da articulação dos grupos e que a polícia ainda busca um caminho de como criminalizar os jovens de máscara.

"A gente tem dificuldades para identificar algumas pessoas. Ainda tem questões do Judiciário, e não poderia ser diferente, porque qualquer ação precisa ser autorizada."

Para ele, a punição é uma forma de reduzir os atos de vandalismo, mas ainda se deve discutir o tipo criminal a ser aplicado. Diz não saber se a nova lei de organização criminosa, aplicada pelos delegados, é a ideal. "É algo muito novo."


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