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Esdras Borges Costa (1929-2013)

Tinha um grande desejo de conhecimento

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Não era difícil encontrar pelos corredores da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas o professor Esdras Borges Costas agarrado a seus livros, normalmente obras de direito.

Muito estudioso, era conhecido por seu grande desejo de conhecimento, e não apenas teórico. Sociólogo, também queria saber como viviam e pensavam as pessoas.

Sempre que podia, estimulava a leitura de quem o cercava. Indicava livros, discutia assuntos polêmicos.

Foi contratado pela FGV na década de 1960 para ampliar o estudo da sociologia e da política. Também deu aulas na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, onde se formou, e na FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade).

Por diversas vezes, prestou consultoria à Fundação do Desenvolvimento Administrativo do Estado de São Paulo.

Morou por muitos anos nos EUA, onde fez mestrado e doutorado. Em 1990, foi para Moçambique como consultor da ONU (Organização das Nações Unidas) para atuar como professor visitante na maior universidade do país, a Eduardo Mondlane.

Nas horas de folga, gostava de nadar, tocar violão e escrever poesias --hobby que alguns familiares descobriram só após sua morte.

Morreu na quarta (9), de complicações após uma cirurgia no coração. Tinha 84 anos. Deixa a viúva, Letícia, com quem viveu por quase 60 anos, três filhos --um quatro já é falecido-- e dois netos.

Às 19h de amanhã, haverá um culto de gratidão pela vida de Esdras na Igreja Presbiteriana do Butantã, na zona oeste de São Paulo.


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