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Alunos invadem a prefeitura do campus São Carlos

ISABELA PALHARES ENVIADA ESPECIAL A SÃO CARLOS DE RIBEIRÃO PRETO

Estudantes da USP São Carlos (a 232 km de São Paulo) invadiram o prédio da prefeitura do campus ontem à tarde.

A exemplo do movimento liderado pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes) em vários campi do Estado, os universitários também reivindicam eleições diretas para reitor da instituição.

Segundo a assessoria de imprensa da USP, os alunos aproveitaram a reunião do conselho universitário que discutia as pautas internas no campus, no final da tarde desta quinta, para ocupar o prédio da prefeitura.

Ontem, os estudantes anunciaram a paralisação das aulas. Cerca de 300 pessoas, dos 7.680 alunos de graduação e pós-graduação, participaram da ocupação.

Hoje, 50 alunos continuavam no local. Eles prometem permanecer no prédio até terça-feira, quando ocorrerá nova assembleia para decidir se haverá deflagração de greve.

Os alunos pedem fim da lista tríplice. Atualmente, o governador escolhe o reitor entre os três candidatos mais votados pelos colégios eleitorais.

"Queremos mais voz dentro do campus. Nossa luta é junto com os alunos de São Paulo, pois sem poder escolher o reitor, todas as decisões ocorrem de forma unilateral", disse Felipe Magnus Carvalho Schmidt, 21, diretor do Caaso (Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira).

Além da mudança no processo eleitoral, os alunos querem ainda a regularização do espaço do centro acadêmico, a não terceirização do transporte entre os campi da USP na cidade, a manutenção de uma unidade de saúde e autorização para realização de eventos na instituição --que foi proibida por liminar.

No campus da USP de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), um ato foi realizado na quarta-feira (16).

Apesar da invasão, parte das atividades no campus de São Carlos ocorreu normalmente. A Folha constatou que houve aulas nos cursos de engenharia civil, física e engenharia de produção.

Procurada, a USP São Carlos não se pronunciou até a tarde de ontem.


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