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Paulo Osmar David (1944-2013)

No gramado e em casa, dominava as cozinhas

PAULO GOMES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Vice-campeão da Libertadores da América pelo Palmeiras em 1968, o zagueiro Osmar era conhecido em Santos, onde passou a maior parte da vida, pelo porte físico vigoroso.

Era o primogênito entre os cinco filhos de Nilda e Osman David, o goleiro Onça. Seus irmãos, Luiz, Everaldo, Adilson e Juarez, também foram jogadores profissionais, seguindo o exemplo do mais velho, a quem assistiam jogar na Portuguesa Santista quando ainda novos.

O futebol não era apenas a profissão da família, mas também o lazer. Nas férias e após encerrarem suas carreiras, os cinco gostavam de defender o mesmo time em peladas nas areias de Santos.

Quando abriam mão da bola, ficavam em casa batendo papo, deixando até mesmo de namorar para conversarem.

Osmar também jogou pelo Fluminense e o Sport. Não dominava apenas a "cozinha" dos campos, como é chamada a grande área no jargão futebolístico: gostava de cozinhar mesmo, hábito que adquiriu ainda novo para ajudar a família em casa.

Com 11 anos, uma panela de pressão explodiu contra o seu rosto ao ser aberta. Os irmãos, em vez de ajudá-lo, caíram na risada. Tomaram uma bronca do pai, que socorreu o jovem mestre-cuca, evitando qualquer cicatriz.

Como o pai, Osmar fez carreira como estivador no porto de Santos. Chegou a ser primeiro secretário do sindicato da Baixada Santista.

Morreu na segunda (14), aos 69, após um acidente vascular cerebral. Deixa o filho Carlos Osman, o Teco. A missa do sétimo dia será amanhã, às 19h, na igreja Coração de Maria, em Santos.


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