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Cotada para ser a próxima top model, brasileira tem só 15 anos

Thairine Garcia, de Barão de Antonina (SP), já desfilou em Nova York

KÁTIA LESSA DE SÃO PAULO

De jeans, camiseta, tênis e rabo de cavalo, Thairine Garcia, 15, não fosse o quase 1,80 m, passaria batido pelas ruas.

Longe dos flashes, o jeito é de menina. Quando sorri, duas covinhas não muito profundas surgem nas bochechas magras.

Quando a câmera aponta, porém, a Thairine sorridente, de costas um pouco curvadas, desaparece. Com os ombros jogados para trás, todo o resto se transforma. A boca fica entreaberta, o queixo abaixa e o olhar se afia.

"Thairine é uma camaleoa. Ela muda de cara, de atitude e de corpo a cada foto", diz Maria Prata, a editora-chefe da revista "Bazaar".

A nossa próxima top model tem 1,79 m de altura, 80 cm de busto, 60 cm de cintura, 89 cm de quadril. O peso, ela não fala. O manequim 36 é mantido à base de salada "até no inverno, saco...".

Com uma carreira que pode ser considerada meteórica, a paulista nascida em Barão de Antonina emplacou uma capa de "Elle Brasil" quando tinha apenas 13 anos.

Na mesma época, causou polêmica ao ser convidada para desfilar para o estilista Marc Jacobs. Na semana de moda de Nova York, o recomendado é que a idade mínima das garotas seja de 16 anos. Desfilou. Mas depois não pôde mais fazer nenhum.

Depois disso, emplacou capa da "Vogue Itália", teve o rosto estampado na "V Magazine" e três capas da brasileira "Harper's Bazaar".

Estrelou campanhas como da gigante de departamentos Bergdorf Goodman, cosméticos MAC, C&A, Osklen, Colcci e Tufi Duek.

Mesmo com tanta exposição, na semana do dia 28 de outubro, quando começa a São Paulo Fashion Week, Thairine não desfilará, pois a política do evento é similar à nova-iorquina, e seu aniversário é só em dezembro.

"Não consigo nem te explicar o tamanho da minha ansiedade, parece que esse dia não chega nunca", diz a menina, esfregando as mãos.

Apesar da expectativa, ela apoia a política. "Se eles não te segurarem, ninguém segura. É bom se habituar aos poucos a esse ambiente. Quando comecei, tinha vergonha de passar batom."


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