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Outro lado
Universidade diz que não cometeu irregularidades
DE SÃO PAULOProcurada para comentar as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado, a Unicamp disse apenas que "aguardará a publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo' para tomar as medidas cabíveis".
Em resposta ao tribunal, a instituição respondeu a cada um dos 29 problemas levantados pelo órgão, somente no processo referente ao ano de 2009.
Sobre o pagamento de salários acima dos vencimentos do governador, a instituição afirmou que esses valores deveriam ser mantidos, pois passaram a ser praticados antes da alteração da Constituição que estipulou o limite.
No processo sobre as contas de 2006, a instituição disse ainda que, mesmo que o tribunal considerasse os valores como indevidos, não poderia haver diminuição, por conta do princípio da irredutibilidade --que veta a redução salarial.
Sobre o processo de aquisições de produtos, a Unicamp negou que faça fracionamento de despesas para evitar processos licitatórios.
Apontou que tem 22 unidades de ensino e de pesquisa, 23 centros e núcleos interdisciplinares, 2 colégios técnicos e 3 hospitais. Cada um deles, diz, faz suas próprias compras.
No caso de medicamentos, afirma que as despesas foram precedidas de pregão para registro de preços.
