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Após depredações, 78 são detidos pela PM

18 caixas eletrônicos foram quebrados, dois ônibus atacados e ao menos três bancos tiveram os vidros destruídos

Protesto seguia pacífico até que mascarados atacaram máquinas em terminal; policiais assistiam sem interferir

DE SÃO PAULO

Setenta e oito pessoas foram detidas pela Polícia Militar na noite de ontem sob suspeita de participar de depredações depois do protesto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre).

Entre eles, a polícia procurava os agressores do coronel Reynaldo Simões Rossi, que foi espancado na entrada do terminal Parque Dom Pedro.

A manifestação, que reivindicava tarifa zero, começou por volta das 18h20 em frente ao Theatro Municipal.

Segundo a PM, 3.000 pessoas participaram do ato. Para o MPL, eram 4.000.

O protesto seguiu pacífico pelo centro. A previsão era que terminasse na Sé. Membros do MPL então disseram que iriam finalizar o ato no terminal Parque D. Pedro.

"A gente está formando comissões para segurar o pessoal para não ter problemas", disse Nina Cappello, do MPL, ao tenente-coronel Wagner Rodrigues, que comandava o policiamento. Ele concordou e a marcha seguiu.

Dentro do terminal, manifestantes queimaram uma catraca simbólica. Minutos depois, um grupo de 20 mascarados se desgarrou e começou a quebrar máquinas de recarga de Bilhete Único. PMs assistiram sem interferir.

Dezoito caixas eletrônicos foram quebrados e dois ônibus foram depredados --um deles, incendiado. Três bancos tiveram vidros quebrados.

Andréia da Silva Lima, 30, funcionária de uma cabine de recarga de celular, disse que R$ 1.500 e cartões telefônicos foram levados.

Integrantes do MPL não foram encontrados pela Folha ontem após o ato.


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