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Metade dos imóveis de SP pagará reajustes seguidos de IPTU até 2017

Segundo gestão Haddad, 1,5 milhão de contribuintes terão aumentos de imposto consecutivos

Projeto limita alta para residências a 20% em 2014 e 10% nos demais; prefeitura fala em menor receita e cortes

GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO

A gestão Fernando Haddad (PT) informou ontem que metade dos imóveis da cidade de São Paulo, que equivalem a 1,5 milhão de contribuintes do IPTU, vai pagar reajustes seguidos do imposto até 2017.

A nova estimativa, de 49,7%, é baseada no projeto aprovado pela Câmara anteontem prevendo um aumento do imposto --inferior ao que queria Haddad.

O texto ainda deverá passar por segunda votação na Casa na semana que vem.

O imposto subirá até 20% para imóveis residenciais e até 35% para os demais em 2014, conforme a proposta --contra uma inflação de 6%.

Esses serão os tetos de aumento do IPTU no ano que vem. Mas a diferença em relação à valorização dos imóveis desde 2009 será cobrada em parcelas nos anos seguintes.

Pelo texto aprovado, a partir de 2015 e até 2017, imóveis com valorização acima dos tetos de reajuste pagarão novos aumentos, mas limitados a 10% por ano para residenciais e 15% para demais.

Na prática, uma residência e um comércio com IPTU de R$ 2.000 poderão pagar até R$ 3.194 (alta de 60%) e R$ 4.106 (de 105%), respectivamente, daqui a quatro anos.

A proposta inicial do prefeito previa aumentos máximos de 30% para residenciais e 45% para os demais a cada ano. Haddad teve que mudar após repercussão negativa.

Na última quarta, a Folha revelou que pelo menos 45% dos imóveis da cidade pagariam reajustes consecutivos.

Os imóveis limitados pelo teto em 2014 e que pagarão aumento no ano seguinte chegam a 83,4% para comerciais e 43,8% para residenciais.

Em 2017, haverá uma nova atualização da Planta Genérica de Valores, que é a base de cálculo do imposto.

A prefeitura diz que, pelo projeto aprovado na Câmara, a média de reajuste do IPTU em 2014 será de 14,1%, contra a ideia inicial de Haddad de 24%. Para residenciais, 10,7%. Para demais, 31,4%.

Após as mudanças negociadas com vereadores, a prefeitura chegou a estimar alta média do IPTU em 18% em 2014, mas refez os cálculos.

Com a mudança, Haddad estima que terá perda de R$ 150 milhões na arrecadação prevista no ano que vem. Disse que terá que fazer cortes no orçamento para compensar.


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