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Alto de Pinheiros, Sé e Vila Mariana lideram as altas

DE SÃO PAULO

Alto de Pinheiros (zona oeste), Sé (centro) e Vila Mariana (sul) são os distritos com maior aumento médio de IPTU (19,8%) na cidade no ano que vem.

Em seguida, Cachoeirinha, bairro de periferia na zona norte, e República, também no centro, terão uma média de 19,7% de reajuste no imposto.

Pelo menos 23 dos 76 distritos da cidade terão, em média, redução do valor em relação a este ano, todos em áreas periféricas.

A maior redução será no Parque do Carmo, na zona leste, que terá queda média de 12,1% (veja no quadro ao lado).

As informações foram passadas ontem pela prefeitura, que, no início do mês, já havia divulgado uma estimativa de aumento por distrito com base na proposta original de reajuste enviada à Câmara.

No novo balanço, os percentuais caíram na média em relação ao plano inicial, já que os tetos de reajuste foram reduzidos na proposta aprovada em primeira votação pelos vereadores, anteontem.

No cenário antigo, os distritos de Santa Cecília, Brás, Sé e Vila Mariana lideravam o aumento do imposto, com reajuste médio de 30% para os imóveis residenciais.

Especialistas no mercado imobiliário dizem que distritos centrais como Santa Cecília tiveram grande aumento na procura devido aos altos preços do vizinho Higienópolis.

Segundo eles, Vila Mariana e Brás vivem um boom de lançamentos e se beneficiam por estarem conectados à rede de metrô.

ASSOCIAÇÃO

O presidente Associação de Moradores e Amigos de Vila Mariana, Oswaldo Luiz Baccan, vê com indignação o aumento.

"Eu, como todos moradores, estou muito decepcionado com a proposição desse IPTU", afirma.

Para Baccan, a valorização dos imóveis da região atingem diretamente novos empreendimentos imobiliários.

"Não é o caso da maioria dos moradores. O IPTU vai atingir pessoas que moram aqui há muito tempo, famílias, idosos", critica.

Segundo Baccan, ele e outros membros do movimento Defenda São Paulo organizam um abaixo-assinado aos vereadores.

"Também estamos fazendo um levantamento para fazer uma ação pública e envolver até o Ministério Público contra essa imposição do governo, que vai fazer muito mal para o nosso bairro."


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