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Mais Médicos inicia 2ª etapa no país

Ao todo, serão 2.167 profissionais distribuídos pelas cinco regiões brasileiras; atendimentos começam em novembro

Com previsão de chegada de 276 médicos, São Paulo é o Estado que mais receberá profissionais

MARCELLE SANTOS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) recebeu ontem à tarde, em São Paulo, mais 25 profissionais participantes da segunda etapa do programa Mais Médicos.

Depois de dar as boas-vindas aos médicos que desembarcaram em São Paulo, o ministro seguiu para Recife, onde encontraria mais um grupo de profissionais.

A partir de 4 de novembro, mais 2.167 médicos formados no exterior passarão a atuar nas unidades de saúde básica do país.

São Paulo é o Estado que mais receberá profissionais --ao todo, serão 276, lotados em 43 municípios. A Bahia ganhará 274 médicos.

Dos 276 médicos que virão para o Estado de São Paulo, 255 são cubanos.

De acordo com Padilha, os critérios de seleção foram concentração de pobreza e demanda do SUS.

O ministro afirmou não haver qualquer relação entre sua provável candidatura ao governo de São Paulo e a vinda de maior quantidade de médicos para o Estado.

"São Paulo foi quem mais pediu médicos e, por isso, foi também quem mais recebeu."

Segundo o ministro, a mudança na emissão de registros --responsabilidade do ministério desde a aprovação da lei que criou o programa--garantiu atendimento mais rápido à população.

TREINAMENTO

No Brasil há três semanas, os médicos já receberam treinamento e fizeram avaliações em quatro capitais do país ""Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte e Vitória.

Segundo o ministro, o desempenho deles nas provas de português e de protocolos de atenção básica do SUS foi "altamente positivo".

A maioria elogiou o curso e o intercâmbio cultural.

"Foi muito enriquecedor ter contato com pessoas de 30 países diferentes," disse o brasileiro Alexandre Barreto, formado na Espanha.

O médico pôde escolher, no ato da inscrição, onde iria trabalhar. Ele ficará lotado em Niterói, sua cidade natal.

A cubana Nancy Garcia, que ficará em Americana, disse preferir trabalhar em lugares em que médicos não vão.

Ela disse já ter trabalhado com pessoas sem acesso à saúde básica na África do Sul. "Você conhece a família do paciente, a casa dele, o meio em que vive. Gosto disso."

A partir de amanhã, os médicos passarão por uma "semana de acolhimento", em que aprenderão sobre os problemas mais comuns da região em que atuarão.


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