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Antonio Brondi (1918-2013)

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Criou uma família de professores

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

A paixão de Antonio Brodi pela educação era compartilhada por toda a família. Foi casado com uma professora e os quatro filhos seguiram os seus passos.

Luiz Antônio e Luiz Carlos dividiam a sala de aula com outra profissão: médico e promotor de Justiça, respectivamente. Já as filhas, Maria Amélia e Maria Cristina, hoje aposentadas, dedicaram-se integralmente ao ensino.

Antonio nasceu e cresceu em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), mas trabalhou em escolas, incluindo as rurais, de vários outros municípios do interior paulista, como Marília, Bauru e Garça. Além de professor, foi diretor, inspetor e delegado de ensino.

Com a criação das secretarias regionais de Educação, na década de 1960, ocupou a função de primeiro diretor da Região Sul, com sede em Sorocaba, cidade onde morou até a sua aposentadoria.

Conheceu a mulher, também Maria Amélia, em 1945. Desde então, abraçaram juntos a educação escolar.

Antonio defendia uma revisão geral dos ensinos básico e secundário e o fim da repetência, que definia como um "atraso irreparável" na vida do aluno. Para ele, o pedagogo devia buscar outras formas de avaliação e recuperação menos drásticas.

Dividia sua vocação como docente com outras paixões: os livros, a pintura e a pesca.

A cada dois anos, reunia os amigos e partia para o Pantanal ou para rios como o Teles Pires, no Centro-Oeste. Dizia que "o retorno à natureza rejuvenesce as pessoas".

Morreu na quinta-feira (17), aos 95 anos. Viúvo desde 2006, deixa os quatro filhos, 12 netos e cinco bisnetos.


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