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Paraíso fiscal

Lista de bens acumulados por servidores presos inclui 59 imóveis, participação em empresas e lancha de R$ 1 milhão

DE SÃO PAULO

Os quatro auditores e fiscais da prefeitura presos reuniram um patrimônio que incluiu 59 imóveis, nove quotas de participação em empresas e oito veículos, entre os quais uma lancha avaliada em R$ 1 milhão, segundo uma lista de bens do grupo obtida pela Folha.

A Corregedoria Geral do Município estima que o grupo acumulou R$ 80 milhões.

O fiscal Luís Alexandre Cardoso Magalhães é o que ganha menos entre o quarteto de servidores da prefeitura presos (R$ 14 mil líquidos ante uma média de R$ 20 mil dos outros), mas é quem tem o maior número de imóveis em seu nome ou no das empresas que controla.

Ele tem 27 imóveis, duas casas lotéricas e participações em duas empresas, sem contar o Porsche amarelo que estava na sua garagem quando foi preso na última quarta-feira --o carro está em nome de uma loja de carros e não é do fiscal, segundo o advogado dele, Mario Ricca.

Uma das hipóteses da Promotoria é que o fiscal era o mais ingênuo dos quatro. O patrimônio de Magalhães é estimado pela corregedoria em R$ 18 milhões.

Ronilson Rodrigues, apontado como líder do grupo, tem 11 imóveis e pouco dinheiro na conta bancária. A lancha de R$ 1 milhão é de Eduardo Barcellos, cuja defesa atribui seus bens a herança.

Ronilson e Carlos Augusto di Lallo do Amaral, outro preso, faziam compras juntos. Eles adquiriram um andar de um prédio comercial em Santos.


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