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Para Dilma, atos violentos de 'black blocs' são 'fascistas'

Em São Paulo, criança é ferida em protesto

DE SALVADOR DE SÃO PAULO

A presidente Dilma Rousseff subiu mais uma vez o tom e qualificou de "fascista" a série de ações violentas em protestos pelo país.

Ela defendeu ontem em Salvador uma ação unificada entre Executivo, Legislativo e Judiciário para combater atos como os dos "black blocs", que pregam a destruição ao patrimônio como protesto.

"Somos a favor de manifestações pacíficas. Não podemos aceitar pessoas tampando o rosto, destruindo o patrimônio público e machucando os outros. Essas pessoas não são democráticas", afirmou.

A escalada de críticas a ações violentos em protestos ocorre após a agressão de mascarados a um coronel da PM em São Paulo, no dia 26. No dia seguinte, ela condenou o episódio numa rede social.

Na quarta, após o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) defender o diálogo com os "black blocs", a presidente voltou a criticar a ação violenta, chamando-a de "barbárie".

MARGINAL

Manifestantes bloquearam na tarde de ontem as pistas da marginal Tietê no sentido Ayrton Senna, na altura da ponte Orestes Quércia, na zona norte de São Paulo.

A Tropa de Choque foi chamada para dispersar o grupo, que protestava contra a reintegração de posse de um terreno sob a ponte.

A PM atirou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que revidaram com pedras.

Durante o confronto, uma menina com uniforme escolar ficou ferida na cabeça. Não ficou claro se foi atingida por disparos da polícia ou pedras dos manifestantes. A criança não faz parte do grupo que ocupa o terreno invadido, disseram os manifestantes.

A marginal ficou fechada por aproximadamente duas horas --das 15h30 às 17h30.

De acordo com a CET, às 17h, havia 12 km de filas no sentido Ayrton Senna, da ponte da rodovia Castello Branco ao o rio Tamanduateí.

Em toda a cidade, eram 161 km de congestionamento.

Em 27 de setembro, moradores fecharam a pista no mesmo trecho pelo mesmo motivo.


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