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Maria Aparecida de Campos Taiar (1945-2013)

Uma jornalista de texto delicado

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Dizem os colegas que Cida Taiar escrevia textos primorosos e delicados, talento reconhecido por Silvio Santos, um dos seus entrevistados mais ilustres --e difíceis.

O apresentador, que costuma fugir dos jornalistas, não apenas adorou a reportagem feita por Cida em 1988 como envio-lhe um bilhete, escrito à mão, elogiando a forma como ela havia tratado a conversa.

"Você merece o meu respeito, a minha admiração e principalmente os meus elogios, pela rapidez de ter redigido e interpretado com inteligência, sensibilidade e imparcialidade os meus bons e maus conceitos e pensamentos."

Repórter de cultura, passou pelo caderno "Ilustrada", da Folha, e pelas publicações "IstoÉ", "Jornal do Brasil" e "Claudia", entre outras.

Muito culta, passava os finais de semana entre cinemas, exposições, teatros e livros. Gostava também de viajar e praticar ioga.

Como morava em um apartamento pequeno, tinha apenas um cachorro, mas era uma defensora de bichos e doava dinheiro mensalmente a uma ONG que cuida de animais. Dizia que, se ganhasse na loteria, compraria um sítio só para ter vários deles.

Para os amigos, era uma pessoa extremamente generosa, extrovertida e alegre. Estava sempre de bom humor, característica que não perdeu nem enquanto esteve doente. Por dez anos, lutou contra um câncer, que atingiu vários órgãos do corpo.

Morreu na quinta (31), aos 67. Deixa o filho, Estevão, que seguiu a profissão da mãe, dois irmãos e um sobrinho.


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