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Medicina de Ribeirão é curso mais concorrido da Fuvest

Seleção para o interior teve mais candidatos por vaga que opção na capital

Engenharia civil em São Carlos e publicidade em São Paulo também ficaram entre os mais disputados do exame

DE SÃO PAULO DE RIBEIRÃO PRETO

O curso de medicina em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) passou a ser o mais concorrido do vestibular da USP, aplicado pela Fuvest.

Nesta seleção, para ingresso no ano que vem, a opção tem 62,91 candidatos por vaga. Passou à frente da medicina no campus São Paulo, que ficou com 58,57 --mais concorrida do ano passado (56,43).

Os dados foram divulgados ontem pela Fuvest.

Entre os mais disputados do vestibular 2014 aparecem também engenharia civil em São Carlos (50,85); publicidade (49,98) e psicologia (48,57).

TOTAL DE INSCRITOS

Considerando o total de inscritos, o exame 2014 será maior que o do ano passado (172 mil ante 160 mil).

Apesar disso, houve queda na concorrência em 36 dos 111 cursos. A maior redução foi na graduação da saúde pública (recuo de 75%). Essa opção foi a que menos obteve inscritos em números absolutos (98, para as 40 vagas).

Os cursos com menos candidatos por vaga são ciências da informação em Ribeirão Preto (2,05); licenciatura em ciências exatas, em São Carlos (2,36); e saúde pública.

Considerando, o número absoluto de inscritos, a medicina no campus de São Paulo é a mais procurada (16 mil) --o curso possui mais que o dobro de vagas que a opção em Ribeirão Preto.

Depois aparecem engenharia na Escola Politécnica (14 mil) e direito (12 mil).

A prova da primeira fase da Fuvest será aplicada no próximo dia 24.

Antes, no dia 18, deverão ser divulgados os locais de aplicação do exame.

RIBEIRÃO

O curso de Ribeirão Preto ganhou neste ano uma denominação mais direta. Antes, se chamava ciências médicas. A direção da faculdade diz que alterações no currículo também tornaram a opção mais atraente aos vestibulandos.

Segundo o diretor da faculdade, Carlos Gilberto Carlotti Junior, o curso ficou mais voltado à saúde comunitária e à formação humanística.

Para ele, o anúncio do programa federal Mais Médicos e a ampla discussão sobre a qualidade no atendimento público de saúde impulsionaram, de modo geral, os jovens a procurar cursos de medicina de qualidade.

Com um curso de cem vagas, Carlotti afirmou que a direção da faculdade já manifestou ao governo estadual e à reitoria da USP a disposição de aumentar o número de postos. Segundo ele, não houve ainda resposta.

"Precisamos de investimento na área física e na contratação de professores."


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