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Valets de São Paulo terão que marcar quilometragem

Determinação está em lei sancionada ontem pelo prefeito Fernando Haddad; regra valerá em até 90 dias

DE SÃO PAULO

As empresas de valet que atuam na cidade de São Paulo serão obrigadas a fornecer um recibo com a quilometragem do carro no momento da entrega ao manobrista.

A determinação está em uma lei sancionada ontem pelo prefeito Fernando Haddad (PT). Na prática, a exigência valerá a partir da regulamentação da lei, o que ocorrerá em até três meses.

Além da quilometragem, os valets terão que anotar também eventuais avarias que o automóvel tiver.

O texto --que altera legislação original sobre o assunto, de 2004-- também proíbe que representantes da empresa de valet circulem com o veículo, "salvo entre o ponto da sua coleta e o estacionamento, assim como permitir" que outra pessoa o faça.

O objetivo é evitar que funcionários usem os carros para "passear" em vez de estacioná-los.

Há cerca de 600 empresas desse tipo em São Paulo, estima a associação dos valets do Estado. Filiados à entidade são menos de 30, diz o diretor jurídico da associação, Syrius Lotti Júnior.

Para ele, a iniciativa é "ótima" porque evita que um valet mal-intencionado use o veículo do cliente. Serviços ruins no setor existem como em qualquer atividade, diz.

Segundo Alexandre Rocha Dias, dono da ShParking, a tendência é que os clientes se sintam mais seguros.

O que pode ocorrer, afirmam empresas consultadas pela reportagem, é haver demora na hora em que o motorista deixar o carro, por causa da obrigação de anotar as condições do carro e também a quilometragem.


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