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Alunos da USP decidem hoje em assembleia se desocupam reitoria

Justiça determinou que eles deixem imediatamente o local

DE SÃO PAULO

Alunos da USP marcaram para hoje uma assembleia para decidir se saem da reitoria da universidade, invadida há mais de um mês, e se acabam com a greve parcial.

Eles reivindicam mudanças no processo de escolha do reitor, entre outros pontos.

O comando de greve afirma que defenderá na votação o fim da invasão e da greve, pois considera que a proposta apresentada pela USP é satisfatória. A decisão, porém, caberá aos participantes do ato.

Enquanto os manifestantes exigem eleições diretas para escolha de dirigentes (ou seja, voto direto de alunos, professores e funcionários), a USP acenou com uma discussão já no início de 2014.

Atualmente, o reitor é escolhido por meio de conselhos formados por representantes de diversas categorias.

Cerca de 500 alunos participam da invasão, segundo integrantes do Diretório Central dos Estudantes. De acordo com a USP, o campus possui 50 mil estudantes.

Os manifestantes estão pressionados por uma decisão judicial de anteontem que determina a reintegração de posse imediata da reitoria.

A Justiça autorizou o uso da polícia para a retomada do prédio, se necessário.

"Trata-se de caso extremamente grave que vem atrapalhando o bom andamento da Universidade de São Paulo, uma vez que seus agentes estão sendo obrigados a despachar em outro endereço", escreveu o desembargador Xavier de Toledo na decisão.

Ele citou também que "há alunos ordeiros que não pertencem a esse grupo e pretendem ter continuidade nos seus dias letivos".

Integrantes da reitoria disseram ser difícil o uso da polícia antes da decisão da assembleia, pois a saída dos alunos pode ser voluntária.

Até anteontem, valia outra posição da Justiça: a desocupação poderia ocorrer até 15 de dezembro.


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