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Foco

Não se fala em outra coisa nas redes sociais: "O rei do camarote existe?"

DE SÃO PAULO

"Foi uma brincadeira que vai ser usada posteriormente. Não é real. Daqui a uns dias vai ser divulgado para o público", disse o empresário Alexander de Almeida à rádio Bandeirantes.

A brincadeira em questão é a sua própria existência --pergunta que ontem dominou as redes sociais.

Alexander foi capa da revista "Veja São Paulo" desta semana, em reportagem que descrevia a vida dos "sultões" dos camarotes paulistanos.

Gente que chega a gastar até R$ 50 mil numa noitada regada a champanhe, como ele disse à revista, num vídeo exibido 2 milhões de vezes.

Dois dias depois de se tornar viral na internet, o empresário deu a entender que era tudo piada. Alimentou o rumor de que o programa "Pânico na Band" inventara a história de Alexander para usá-lo como "personagem".

Duas produtoras do "Pânico" disseram à Folha que a extravagância de Alexander era encomendada para pregar uma peça na revista. "Ele existe. Mas aquilo, de champanhe feito água, é personagem", disse uma delas, que pediu para não se identificar.

A revista se apressou em desmentir o desmentido. Publicou em seu site texto dizendo que "sim, o rei do camarote existe". E que acompanhou o baladeiro em três casas noturnas, presenciando ele acabar com o estoque de champanhe de uma delas.

A Ferrari de R$ 1,5 milhão do vídeo também pertence a ele, diz a revista. Vendedores de uma concessionária dos Jardins confirmam que saiu de lá o modelo 458 que Alexander dirige.

A "Veja São Paulo" afirmou ainda que o baladeiro disse a seus repórteres que "não aguentava mais ser zoado".

Gerentes, "promoters" e "hosts" de oito casas noturnas também disseram à Folha que ele está entre os clientes cativos, embora mais contido. "Não gasta R$ 50 mil toda noite, mas só fica em camarote e entorna champanhe sim", disse uma gerente.

Outro "sultão" da reportagem, Wellington Dissei mudou de nome no Facebook. O filho de Domingos Odone Dissei, engenheiro que fundou a construtora que leva seu nome, passou a atender por Wellington Abdalla --amigos dizem que o assédio foi demais para o VIP.


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