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Outro lado - Máfia do ISS

Afirmações de servidor são falsas, diz Gilberto Kassab

Ex-prefeito vê 'tentativa sórdida' de envolvê-lo; ex-secretários negam saber de propinas

DE SÃO PAULO

O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) disse que as afirmações do auditor Ronilson Bezerra Rodrigues não são verdadeiras e que a menção ao seu nome é uma tentativa de atingir sua honra.

"As afirmações do servidor público concursado são falsas, como a própria imprensa já comprovou ser inverídico o conteúdo de gravação anterior na qual o mesmo funcionário público atribuía ao ex-prefeito a propriedade de um escritório suspeito de ser usado para a prática de irregularidades", diz nota encaminhada pela assessoria.

O escritório citado, conhecido como "ninho", é do empresário Marco Aurélio Garcia, irmão de Rodrigo Garcia, hoje secretário no governo Geraldo Alckmin (PSDB) e que foi um dos aliados mais próximos de Kassab. Entre 2008 e 2010, Rodrigo ocupou a secretaria de Gestão de Kassab, com quem rompeu depois.

Kassab diz na nota que "repudia as tentativas sórdidas de envolver o seu nome em suspeita de irregularidades".

Afirma que há um "objetivo escuso" que busca "única e exclusivamente atingir a sua imagem e honra".

O ex-prefeito disse que o auditor é funcionário de carreira e que em sua gestão é que foi iniciada a investigação.

Kassab também informou que, em seus aniversários, sempre reservou um horário para receber cumprimentos tanto de secretários como de funcionários públicos. Mas disse que não mantém relação pessoal e social "com nenhum dos servidores públicos concursados em questão".

O ex-secretário de Finanças Mauro Ricardo Costa (que ocupou a pasta entre 2005 e 2007 e entre 2011 e 2012) afirmou que uma eventual citação de seu nome pelo ex-subsecretário é uma "tentativa de desvio de foco".

"Se tivéssemos algum envolvimento nessa questão, jamais abriríamos um processo contra ele e jamais o teríamos demitido. Não teria o menor cabimento", disse.

No final do ano passado, ele chegou a arquivar uma investigação do caso baseada em denúncia anônima.

O auditor Rodrigues foi exonerado do cargo de subsecretário em dezembro de 2012. Segundo o ex-secretário, a demissão ocorreu porque ele passou a ter um comportamento "insubordinado" após saber que era investigado. "Ficou revoltado com a investigação", afirmou.

O ex-secretário de Finanças Walter Aluísio Rodrigues, que nomeou o auditor em 2009 para o cargo de confiança, disse que não sabia de nenhum esquema. Para ele, as gravações podem ser uma manobra para "dispersar".

Ele disse que a nomeação foi pela capacidade técnica.


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