Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Governo quer Justiça itinerante em protestos

Meta é autuar na hora 'situações abusivas'

DE BRASÍLIA

O governo estuda criar um "pronto atendimento judicial" itinerante para penalizar as situações de violência e depredação nos protestos pelo país. O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após reunião com os secretários de Segurança Pública Fernando Grella (São Paulo) e José Maria Beltrame (Rio).

Segundo o ministro, a Justiça itinerante atuaria em "situações abusivas" nas manifestações. "Funcionará para que as pessoas tenham seus direitos atendidos ou o próprio Estado, ao ver situações de ilegalidade, possa atuar com a agilidade necessária", afirmou Cardozo.

No dia 25, será apresentada a maneira como funcionaria o "pronto atendimento judicial" nos protestos --a princípio nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Além da Justiça itinerante, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou na reunião a proposta de criação de "um fórum de diálogos sociais", que reunirá denúncias de situações de violência nos protestos.

Também foi formado, na reunião, um comitê executivo para dar operacionalidade a todas essas sugestões, além de aberto um prazo para encaminhamento de propostas de mudanças legislativas para coibir a violência nas manifestações. No dia 29, o comitê se reunirá para deliberar sobre as propostas.

Na próxima quarta haverá uma reunião em São Paulo sobre a unificação dos protocolos das polícias para atuação nas manifestações.

A primeira reunião de secretários e o ministro foi na semana passada e teve a concordância da presidente Dilma Rousseff, que classificou como "barbárie" a ação dos 'black blocs'.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página