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PM diz que faz rondas, mas que não foi alertada

Segundo a polícia, há patrulhamento diário no vão-livre do museu de SP

Masp diz que fez alertas a base policial; guarda civil afirma que irá intensificar as rondas nas imediações

DE SÃO PAULO

A afirmação do Masp sobre a existência de comércio de drogas no vão-livre do museu não é de conhecimento da Polícia Militar de São Paulo, de acordo com a corporação.

A instituição afirma não ter recebido oficialmente informação sobre a venda de drogas no local, mas diz fazer patrulhamento diário da área.

De acordo com a direção do Masp, as reclamações e denúncias foram realizadas diretamente na base policial localizada em frente ao museu, na avenida Paulista.

"Ainda não fizemos uma reclamação oficial, mas temos alguns documentos que mostram a situação real da área", diz Fernando Pinho, superintendente do museu, que diz estar compilando vídeos e fotos do espaço.

O sargento Anderson, responsável pela Base Comunitária Trianon, afirma que a ronda no vão-livre é feita geralmente três vezes ao dia.

"Nosso trabalho é realizado com apoio da Guarda Civil Metropolitana", diz.

Segundo ele, por estar posicionada bem de frente ao vão-livre, a base serve como um alerta aos usuários.

"Eles sabem quando estamos entrando no local, porque prestam atenção à nossa movimentação", afirma.

Depois da saída da reportagem do vão-livre do Masp na tarde de ontem, a PM realizou a prisão de dois estudantes de direito, ambos maiores de idade, que consumiam maconha no espaço em frente ao museu.

Para tentar coibir a utilização de drogas no vão e evitar a abordagem de moradores de rua do local, a Guarda Civil Metropolitana afirmou, em nota, que irá intensificar as rondas nas imediações.

A partir da próxima semana, deverá ainda ser disponibilizado um carro para ficar posicionado no Masp.

Nos próximos dias, a guarda deverá se reunir com a coordenação de segurança do museu e os representantes da Polícia Militar da Base Trianon para pensar e organizar projetos mais eficazes de segurança no local.

A Secretaria Municipal de Saúde afirma que na região existem cinco moradores em situação de rua, todos homens e adultos, que estão cadastrados e frequentam as unidades de referência.

Segundo a pasta, está sendo realizado um trabalho de conscientização na área, que procura orientar e encaminhar essas pessoas para a rede pública de proteção social.


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