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Há indícios de fraude no IPTU, diz Haddad

Suspeitos são os mesmos de esquema com o ISS

Controladoria também investiga fraude de acusados na dívida ativa do município, segundo petista

CÉSAR ROSATI DE SÃO PAULO

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse que a Controladoria Geral do Município encontrou dois novos esquemas de corrupção na administração de São Paulo.

Segundo ele, há indícios de irregularidades na cobrança de IPTU e na dívida ativa.

Haddad não deu mais informações sobre os esquemas, mas afirmou que parte do grupo acusado de fraude na cobrança do ISS (Imposto sobre Serviços) está envolvida nesse novo golpe.

"Há denúncias de mudança cadastral no IPTU para que as pessoas paguem menos. Nesse [esquema] há participação de parte do grupo preso. Há também indícios de fraude na dívida ativa, com mudança de registro de divida ativa para beneficiar devedores", disse o prefeito.

A dívida ativa é toda aquela acumulada pelo contribuinte que não quita os impostos devidos à prefeitura. Ela pode ter origem em impostos ou serem de natureza não tributária, como as multas de trânsito, por exemplo.

Só entra na lista quem tem a dívida cobrada na Justiça.

'SISTÊMICA'

Segundo o prefeito, a controladoria atua em diversas frentes de trabalho para tentar conter a corrupção na administração paulistana, que ele chamou de "sistêmica".

"Tem muito trabalho para pouca gente, mas tem que ser feito. Vamos passar a limpo todo o trabalho na prefeitura", disse o prefeito.

Haddad afirmou ainda que é preciso apurar com "critério" as escutas telefônicas obtidas pela Folha pelas quais o auditor Ronilson Rodrigues afirma que "prefeito" e "secretário" com quem trabalhou sabiam do esquema de propina --do qual o servidor é acusado de ter sido o chefe.

Rodrigues foi subsecretário da Receita na gestão Gilberto Kassab (PSD).

Segundo Haddad, a menção ao ex-prefeito na conversa, gravada em 18 de setembro, pode ser uma tentativa de tumultuar a investigação.

"É preciso ter cautela na análise desse tipo de argumento. Não é desconsiderar [a denúncia], é preciso cautela. É preciso provas", disse.


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