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Olga Mohana (1933-2013)

Ícone do canto lírico no Maranhão

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

A vida de Olga Mohana era dividida entre cantar, dar aulas e ajudar. Mesmo destacando-se com sua rara voz de contralto, nunca abandonou a carreira no serviço social.

Aposentou-se como professora da Ufma (Universidade Federal do Maranhão), mas era conhecida no Recife como uma grande cantora lírica.

No cargo de diretora, transformou a Escola de Música do Maranhão. Além de trazer professores e maestros de outros Estados e até do exterior, popularizou a instituição, principalmente entre os jovens, ao fazê-los acreditar que poderiam se tornar pianistas ou flautistas, por exemplo.

Um de seus trabalhos mais marcantes foi a interpretação, no Teatro Arthur Azevedo, no Recife, da "Missa de Antônio Rayol", produzida ao vivo. Também se apresentou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e gravou um LP interpretando 15 composições.

Na década de 80, fundou o madrigal (pequeno coro) Lilah Lisboa, atual nome da Escola de Música do Maranhão.

Era muito determinada e exigente, mas sempre tratou todos os alunos com ternura. O dinheiro que ganhava com o canto usava para ajudar novos músicos.

Abandonou a carreira no auge, na década de 1990, pois achava que não tinha mais como melhorar.

Filha de um casal de libaneses, era irmã do padre e escritor João Miguel Mohana, membro da Academia Maranhense de Letras, morto em 1995.

Havia oito anos sofria de uma paralisia e já não falava nem enxergava mais. Morreu na quarta-feira (6), aos 80 anos. Deixa os irmãos Ibraim e Julieta e seis sobrinhos.


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