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'Organização podia ser melhor', diz argentino

Participante do Mais Médicos no Rio criticou atraso na emissão de registros provisórios

DIANA BRITO DO RIO

Em meio a atendimentos ambulatoriais no Rio e com o português afiado, o médico argentino Hugo Fernando Galantini, 41, contratado pelo Mais Médicos, queixa-se da organização do programa.

Especializado em clínica médica, o argentino trabalha há duas semanas no Centro Municipal de Saúde Athayde José da Fonseca, em uma área carente de Bangu, zona oeste do Rio.

Entre consultas, Galantini reclama da antecipação das contratações sem planejamento e do atraso de emissão do registro provisório para exercer a profissão.

Casado com uma carioca, Galantini já mora há cerca de três anos no Rio.

"Já atendi casos de suspeita de dengue, outros de tuberculose e sífilis. Mesmo instruídos, tivemos aulas de doenças típicas no Brasil. Mas percebi que faltou mais tempo para iniciar o programa. A organização poderia ter sido melhor", disse.

O médico conta que ficou surpreso quando o próprio diretor do Mais Médicos, Felipe Proenço de Oliveira, recolheu às pressas a documentação.

Para os participantes do programa, o governo federal exige cópia do diploma com legalização do Ministério de Relações Exteriores do país de origem, identidade estrangeira, carteira de médico, certidão de antecedentes criminais e de ética médica.

NOVOS MÉDICOS

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 70 médicos, sendo 68 deles estrangeiros --quase todos cubanos (65)-- só começam a trabalhar oficialmente para o Ministério da Saúde no dia 1º de dezembro.

A maioria dos médicos cubanos devem atuar em favelas do Rio, apontadas como áreas de risco. Por isso, eles recebem orientações de como se comportar nessas regiões.

De acordo com o Ministério da Saúde, eles seguirão protocolos da Cruz Vermelha Internacional para zonas de conflito. Entre as recomendações está usar jalecos nos deslocamentos na comunidade e andar com a identificação.


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