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Sindicato de construtoras se diz com imagem 'manchada'

DE SÃO PAULO

O presidente do Secovi (sindicato do setor imobiliário), Cláudio Bernardes, disse ontem que a imagem da entidade saiu "manchada" depois das denúncias de que construtoras pagavam propina para auditores fiscais da Prefeitura de São Paulo.

Foi uma referência ao fato de o Ministério Público suspeitar que o Secovi vazou detalhes da investigação para os auditores antes de a operação ter sido deflagrada.

A suspeita ocorreu porque, em uma escuta feita pela Promotoria, um dos auditores acusados disse ter sido procurado por um representante do Secovi para que ambos não revelassem nada que comprometesse o setor.

"Obviamente nossa imagem ficou manchada, mas não tivemos nenhuma participação. Ninguém da diretoria dessa entidade nem a mando da diretoria esteve naquele local [escritório no centro no qual os auditores se reuniam]", afirma Bernardes.

"O fato de o promotor ter essa suspeita é compreensível, mas a nossa indignação é tamanha que vamos tomar providências junto ao Ministério Público para que seja identificada essa pessoa [que se disse membro do Secovi]."

Outra ação em estudo, afirma, é entrar na Justiça para que os auditores revelem o nome do representante.

O presidente do Secovi disse que irá propor à prefeitura, dentro de 15 dias, um novo modelo de pagamento de ISS em que o valor passe a ser calculado sem a participação de um auditor, para evitar a concentração de poder sobre um único funcionário.

Bernardes disse ter falado sobre o projeto com o prefeito Fernando Haddad (PT) ontem.

O presidente do Secovi afirmou que sugere a empresários vítimas de achaque, ir à Justiça para obter o certificado de quitação do ISS sem depender de um auditor. O pagamento era uma das condições para a prefeitura dar o Habite-se, que atesta a regularidade de um imóvel.


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