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Na Câmara, vereadores silenciam sobre acusações contra colegas

DE SÃO PAULO

Vereadores silenciaram sobre as denúncias contra o ex-secretário de Governo Antonio Donato (PT) e o parlamentar Aurélio Miguel (PV) durante a sessão de ontem.

Nenhum dos 55 parlamentares usou a tribuna para comentar as acusações --para atacar nem para defender.

Donato, que é vereador, deverá reassumir seu mandato. O auditor Eduardo Horle Barcellos disse que pagava mesada de R$ 20 mil ao petista dentro da própria Câmara.

Tanto opositores de Haddad como membros da base aliada do prefeito também foram discretos em entrevistas.

O vereador Gilberto Natalini (PV) circulou solitário em busca das 19 assinaturas necessárias para conseguir protocolar um pedido de CPI. Até a noite de ontem, havia conseguido 15, incluindo as de três vereadores do PSD de Gilberto Kassab (Coronel Álvaro Camilo, Marco Aurélio Cunha e José Police Neto), que também evitaram comentar.

A CPI sugerida quer apurar "irregularidades praticadas por auditores fiscais, funcionários públicos e empresários envolvidos no pagamento de propinas e de sonegação de ISS e IPTU". Não cita parlamentares, por exemplo.

O cuidado dos vereadores está no fato de as apurações citarem ligações com membros de diferentes partidos.

O líder do PT, Alfredinho Cavalcanti, disse anteontem que as acusações não fazem sentido. "Donato é sério".

Já Andrea Matarazzo (PSDB) afirmou que as denúncias foram feitas por pessoas "enroladas até o pescoço". "O auditor [Barcellos] disse, mas vai ter que provar. Cabe ao promotor, que está sendo muito cauteloso, investigar". Para ele, uma CPI "só vai confundir e abrir espaço para protelar a investigação".


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