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São Sebastião terá corredor de 'big brothers'

Sistema foi implantado na praia da Baleia e deve ser estendido para Camburi, Camburizinho e Barra do Sahy

Segundo coordenador do projeto, é a primeira vez que monitoramento é aplicado na região por iniciativa de moradores

NATÁLIA CANCIAN ENVIADA ESPECIAL AO LITORAL NORTE

A partir desta temporada, turistas que frequentam quatro das praias mais nobres e badaladas de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, terão o monitoramento de um "corredor de segurança".

É assim que está sendo chamado o sistema de vigilância em tempo real que acabou de ser implantado na praia da Baleia e deve ser estendido em breve para as vizinhas Camburi, Camburizinho e Barra do Sahy.

O projeto é uma iniciativa da Sabaleia, associação local que reúne moradores e proprietários de casas no bairro, um dos mais ricos da cidade

São oito câmeras de alta definição, seis na avenida principal e duas na entrada da praia, que devem monitorar ameaças à segurança e banhistas em perigo no mar.

Segundo Eduardo Nunes, coordenador da Sabaleia, é a primeira vez que um sistema do tipo é aplicado em uma praia da região por iniciativa dos próprios moradores.

"A ideia é que o turista seja acompanhado a partir do momento em que entra na avenida até a hora em que sair da Baleia", afirma.

De acordo com Nunes, os índices de crimes na região são baixos, mas, mesmo assim, o objetivo com o sistema de câmeras é a "prevenção".

Informados pela reportagem sobre a novidade, turistas se disseram a favor do projeto. Mas com críticas.

"A gente se sente no Big Brother, mas fazer o quê? É triste que a neura de São Paulo tenha chegado ao litoral", diz a proprietária de uma casa na Baleia, que pede para não ser identificada.

Ela mesma contratou um guarda para aumentar a segurança do local. "Nunca aconteceu nada lá em casa, mas a gente sempre escuta por aí. É melhor prevenir."

A previsão é que as câmeras, que passam por testes nesta semana, comecem a funcionar já nos próximos dias, quando a associação terminará os ajustes do centro de monitoramento 24h.

"Aqui vai ser uma Riviera", compara Michel Jesus de Aguiar, 34, que trabalha na vigilância da região, em referência ao condomínio na cidade litorânea de Bertioga, a 103 km de São Paulo.

Segundo ele, durante a temporada, a região do bairro em que trabalha chega a registrar ao menos dois arrombamentos de carros por dia.


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