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Propostas similares tornam rede de apoiadores fundamental na eleição

FÁBIO TAKAHASHI DE SÃO PAULO

Como numa eleição para prefeito, governador ou presidente, os candidatos a reitor da USP buscam votos por meio de suas propostas e, principalmente, pela formação de redes de apoio.

A segunda vertente é especialmente importante porque, em geral, as propostas para a gestão da universidade são muito parecidas entre os concorrentes, ainda que haja diferenças nas ênfases.

Melhoria da graduação, mais diálogo interno e diminuição da burocracia são propostas frequentes a todos os candidatos a reitor. Há anos.

Ressalta-se, então, a capacidade de cada candidato de atrair os grupos que existem na universidade, por meio de seu potencial como gestor e da habilidade de acomodar peças-chaves dos grupos em cargos de destaque na gestão.

Os grupos se aglutinam de diferentes maneiras. Podem ser representantes de uma faculdade inteira ou união de dirigentes com afinidade.

No total, votarão cerca de 2.000 pessoas --incluindo professores e alunos, mas com predominância de professores, principalmente os titulares. A eleição forma uma lista tríplice, encaminhada para escolha do governador.

Na busca por esses votos, um dos pontos mais importantes é a definição de quem tem o apoio do reitor --ainda que o dirigente não divulgue oficialmente sua escolha.

A última eleição é um exemplo. A então reitora Suely Vilela era tida como uma figura desgastada, após uma invasão da reitoria. Mas, na eleição, ajudou o candidato Glaucius Oliva a ser o mais votado --o então governador José Serra (PSDB), porém, escolheu o segundo colocado, João Grandino Rodas.

No processo em curso, o candidato com o apoio de Rodas é o seu ex-superintendente de relações institucionais, Wanderley Messias.

No debate da Folha de anteontem, em meio a críticas de concorrentes à situação atual, Messias disse que a USP vive ciclo virtuoso.

Os outros três podem buscar votos entre os descontentes. José Roberto Cardoso, ex-diretor da Escola Politécnica, é o que mais abertamente ataca Rodas. Helio da Cruz e Marco Antônio Zago também fazem críticas, mas não tão veementes --ambos participaram da gestão Rodas.


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