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Bilhete mensal para ônibus, metrô e trem custará R$ 230

Modalidade permitirá a usuário fazer quantas viagens quiser com valor único

Serão oferecidos ainda cartões só para ônibus ou só para transporte sobre trilhos, com preço de R$ 140 mensais

PAULO GAMA BRUNO BOGHOSSIAN DO PAINEL

A Prefeitura de São Paulo e o governo do Estado estabeleceram em R$ 230 o preço do Bilhete Único Mensal integrado, que permitirá ao usuário fazer quantas viagens quiser durante um mês em ônibus municipais, no metrô e nos trens da CPTM.

Além da modalidade integrada, o bilhete mensal terá outras duas opções: apenas para ônibus ou apenas para o transporte sobre trilhos. Cada uma custará R$ 140.

Os bilhetes começarão a funcionar no próximo dia 30. O anúncio será feito amanhã pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O cartão será o mesmo para as três modalidades, que estão sendo chamadas de BMO (ônibus), BMT (trilhos) e BMI (integrado). O usuário terá que informar sua escolha na hora do carregamento.

Considerando a tarifa atual de R$ 4,65 pela viagem feita em ônibus e trilhos, o uso do bilhete integrado passa a ser vantajoso para quem faz mais de 50 viagens por mês.

Antes do anúncio da adesão do sistema sobre trilhos, 120 mil usuários haviam se cadastrado para usar o bilhete nos ônibus. A expectativa é que o número cresça, mas o governo estadual ainda não tem estimativa precisa de quantos usarão os bilhetes.

Ontem, Alckmin disse que "sem o trem e o metrô, o interesse seria muito pequeno, quase não viabilizaria o bilhete mensal".

CÁLCULOS

Para aderir à proposta, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos fez seus cálculos considerando o cenário menos favorável do ponto de vista financeiro --em que todos os usuários que fazem ao menos dez viagens por semana adotariam o bilhete único mensal.

Segundo disseram à Folha integrantes da pasta, o gasto extra nesse cenário não ultrapassará os R$ 120 milhões anuais. "A incerteza do número está coberta por esse teto", afirmou um deles.

A prefeitura estima que o novo cartão irá aumentar em R$ 400 milhões por ano seu gasto com subsídios ao sistema municipal de transporte.

O bilhete mensal foi uma das principais promessas da campanha de Haddad à prefeitura. Em 2012, o projeto foi alvo do rival tucano, José Serra, que chegou a classificá-lo como uma "enganação".

Nos encontros entre as equipes de Haddad e Alckmin foi cogitado que o anúncio oficial fosse no terminal Itaquera, que integra ônibus e metrô, mas a decisão final foi pela sede da prefeitura.


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