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Dobra o número de cidades com risco de dengue no país

Estudo aponta que 157 municípios podem ter epidemia da doença em 2014

Índice inclui as capitais Cuiabá, Rio Branco e Porto Velho; casos da doença triplicaram em relação ao ano passado

JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

O número de cidades em risco de epidemia de dengue no país dobrou, passando de 77 no levantamento feito entre outubro e novembro de 2012 para 157 no mesmo período de 2013.

Como no ano passado, os municípios sob risco se concentram no Nordeste.

É o que aponta o Liraa, índice que mostra o percentual de imóveis infestados com larvas do mosquito transmissor da doença, divulgado pelo Ministério da Saúde.

O estudo abarcou 1.315 cidades --6,1% a mais que em 2012. Dos municípios medidos, 633 estão na faixa tida como satisfatória e 525 em estado de alerta para a dengue.

A taxa funciona como uma espécie de "fotografia", apontando locais onde pode haver uma explosão de casos da doença, caso nada seja feito.

"Quem perder a oportunidade de agir contra o mosquito agora e deixar para agir em março provavelmente vai ter epidemia", alerta Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do ministério.

Barbosa afirma que o crescimento das cidades em risco pode estar relacionado com o aumento das chuvas.

Outro possível fator é a melhora na busca pelas larvas do mosquito por agentes.

Três capitais se enquadram na categoria de risco: Cuiabá, Rio Branco e Porto Velho.

No Estado de São Paulo, não há registro de cidades em risco. O Liraa indica que 38 cidades estão classificadas como em alerta e outras 126 tem taxa satisfatória (incluindo a capital).

Os dados de SP não constam da lista de 1.315 cidades, pois, segundo o ministério, chegaram quando o estudo já estava concluído.

CASOS E MORTES

O país registrou, até 19 de outubro, quase três vezes o número de casos e quase duas vezes o total de mortes pela dengue que no mesmo período de 2012.

Tradicionalmente, as mortes se concentram de janeiro a abril, período das chuvas.

De janeiro a outubro de 2013, o país registrou 573 mortes e 1,5 milhão de casos.


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