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Pedro Nicolas Sena da Silva (2000-2013)

Uma jovem promessa da natação brasileira

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Pedro Sena da Silva tinha apenas 13 anos, mas já era considerado uma promessa da natação pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Nos oito anos em que competiu nas piscinas, levou para casa pelo menos 300 medalhas, entre torneios nacionais e internacionais.

Quando não estava na escola --era um dos melhores da classe--, dedicava-se integralmente à natação. Ao contrário da maioria dos amigos, não gostava nem de ficar na internet. Emerson e Luciana também faziam de tudo para que o filho se tornasse um futuro campeão.

Apesar da pouca idade, integrava o livro "Personalidades da Amazônia", publicado neste ano. Mas, muito simples e tímido, não se considerava um grande atleta.

Na terça-feira da semana passada, estava com a delegação do Amazonas em Vitória (ES) para participar de uma competição. Pediu aos pais que o acompanhassem, pois queria ganhar uma medalha para homenagear o avô paterno, que havia morrido poucos dias antes.

Ia para o treino com os colegas quando foi atropelado na faixa de pedestre por um carro em alta velocidade.

A mãe, enfermeira, prestou os primeiros socorros. Pedro chegou a ser internado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte.

A Prefeitura de Manaus, sua terra natal, declarou luto oficial de três dias na cidade. Cerca de 10 mil pessoas foram prestar as últimas homenagens ao conterrâneo durante o velório na Arena Amadeu Teixeira.

Além dos pais, Pedro deixa o irmão, Arthur, 5.


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