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Gilberto Francisco Loibel (1932-2013)

Trouxe ao Brasil a Teoria das Singularidades

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Uma das coisas que mais orgulhavam Gilberto Loibel era pertencer a uma família com tradição acadêmica. E, seguindo o exemplo dos pais, engenheiros alemães, sua área era a das exatas.

Tornou-se um importante matemático brasileiro e foi o responsável por formar, na década de 1960, o primeiro grupo de estudos no Brasil sobre a Teoria das Singularidades, tema que conheceu durante seu pós-doutorado nos EUA e que é essencial para descrever matematicamente as formas da natureza.

Formado pela USP, fez sua carreira acadêmica no campus da instituição em São Carlos, no interior paulista. É um dos pioneiros do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação. Por um ano, trabalhou como professor visitante na Universidade Central da Venezuela.

Entre outras coisas, presidiu a reunião de fundação da Sociedade Brasileira de Matemática e coordenou as primeiras edições da Olimpíada Brasileira de Matemática, voltada a alunos do ensino médio.

Incentivou sua mulher, Izette, a também cursar matemática. Foram 55 anos de casamento e afinidade intelectual.

Quando criança, viveu na Alemanha. Por causa da Segunda Guerra, seus pais decidiram voltar à terra natal para ficar com a família.

Apaixonado por música clássica, todos os meses vinha a São Paulo para assistir a concertos da Osesp, a orquestra sinfônica do Estado.

Sofria de problemas cardíacos. Morreu na quarta-feira (13), aos 81 anos, após uma cirurgia. Além da viúva, deixa os filhos André, Selene e Tadeu --a mais velha, Sabina, já é falecida-- e três netos.


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