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Choque vai policiar as praias do Rio no fim de semana

Decisão foi tomada após arrastões ocorridos nos últimos feriados; 15 foram detidos e duas crianças, apreendidas

Governo anunciou que força de elite da Polícia Civil também atuará na segurança da orla carioca

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

O Batalhão de Choque da Polícia Militar e a Core (Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais) da Polícia Civil vão patrulhar a orla carioca a partir do próximo final de semana.

A medida foi anunciada ontem pela Secretaria de Segurança Pública, depois dos arrastões em praias da zona sul ocorridos nos dois últimos feriados --na sexta-feira passada e na quarta.

O Choque vem atuando nas manifestações e em outros eventos com multidões, como jogos de futebol.

Se não estão em confronto direto, os policiais usam uma farda camuflada azul marinho e coturnos, o que pode dificultar a locomoção na areia das praias.

Quando há confrontos, usam capacetes, escudos e uma espécie de armadura de plástico duro que protege ombros, braços e pernas.

O armamento do Batalhão de Choque consiste em escopetas que disparam balas de borracha, granadas de gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e spray de pimenta.

Já a Core (Coordenadoria de Operações Especiais) é a força de elite da Polícia Civil do Rio. Os homens usam uma farda preta, atuam no combate ao tráfico de drogas e utilizam armas letais.

REUNIÃO

A decisão foi tomada após uma reunião entre o governador Sérgio Cabral (PMDB), o secretário José Mariano Beltrame, da Segurança Pública, e representantes das polícias Civil, Militar e da Guarda Municipal da capital.

Anteontem, houve uma série de assaltos e correria nas praias do Leblon e Ipanema, que terminaram com 15 pessoas detidas e oito autuadas por roubo, tentativa de roubo e desacato a autoridade, além de duas crianças de dez anos apreendidas por participarem dos arrastões.

O secretário de Segurança Pública disse que os arrastões causaram "estranheza". "Isso não acontecia há sete anos. Vamos pedir auxílio a outros órgãos porque há envolvimento de menores e precisaremos de ajuda", afirmou José Maria Beltrame.


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