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Médico cubano voltará a atender nesta 2ª após suspeita de erro

Prefeitura na Bahia concluiu que não houve falha em prescrição

DE SÃO PAULO

O médico cubano afastado após suspeita de ter receitado dose excessiva de remédio deve voltar na segunda-feira a trabalhar em uma unidade de saúde de Feira de Santana (a 109 km de Salvador).

Isoel Gomez Molina, que atuava havia duas semanas no bairro Viveiros, foi o primeiro profissional do Mais Médicos a ser afastado.

Ele deixou de atender depois de um vereador afirmar que uma mãe o procurou para dizer que o médico havia receitado 40 gotas de dipirona para o filho, quando o ideal seriam dez.

À Folha, a mãe negou a acusação e disse que Molina havia explicado que eram apenas dez gotas por vez.

O médico foi ouvido anteontem na Secretaria da Saúde municipal por uma comissão com representantes da pasta, do Ministério da Saúde, da coordenação estadual e do próprio tutor de Molina.

Segundo nota da prefeitura, a comissão concluiu que não houve falha no procedimento adotado pelo médico.

As 40 gotas indicadas, diz a nota, "não eram para ser ministradas em dose única, mas divididas em quatro vezes, a cada seis horas, como consta na receita".

A administração afirma ainda que Molina "explicou detalhadamente à mãe da criança que seriam dez gotas, apenas, por vez".

"O médico prescreveu a dose diária, como é comum onde trabalhou, e não fracionada, comum no Brasil", diz a nota da secretaria.

Antes de retomar o atendimento, o médico deve passar por um reforço no treinamento. Um dos focos será a forma de prescrever medicamentos.


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