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Gisela Heller Gordon (1950-2013)

Gi, uma atenciosa arquiteta

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Atenciosa, Gisela Gordon não esquecia o aniversário de ninguém. Comprava um presente, embrulhava-o com todo o carinho e preparava um cartão que havia trazido de alguma viagem. No verso, escrevia um trecho de poesia.

Nas horas de folga, gostava de trabalhar no jardim. De lá, tirava as flores que também dava de presente aos amigos.

Dona de um olhar profundo e bondoso, estava sempre disposta a travar conversas intensas. Também era conhecida por seu fino bom humor e por suas gostosas risadas.

Logo no começo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, em 1969, Gi conheceu Flavio, então presidente do Grêmio da FAU. Casaram-se dois anos depois.

Por 30 anos, lecionou na PUC-Campinas, mas também deu aulas em outras instituições, como o Mackenzie.

Trabalhou ainda na Prefeitura de Campinas, no interior paulista, destacando-se na elaboração da política habitacional do município. Em seu mestrado, realizou um dos primeiros trabalhos que integravam a ecologia a projetos de arquitetura.

Fazia parte do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal, no qual se dedicou aos trabalhos voluntários. Foi ainda presidente da entidade Estrela da Manhã.

Ao longo da vida, desenvolveu a capacidade de compreender sonhos e, por meio de suas interpretações, ajudava pessoas ao seu redor.

Morreu na quinta (21), uma semana após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral), aos 63. Além do marido, deixa a mãe, Nilza, de 97 anos, os filhos, André e Lara, e os netos, Victória, Davi e Ana Flor.


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