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Haddad se une a petistas em ato para defender Donato

Em discurso, prefeito diz que foi seu ex-secretário quem ajudou a 'levar quadrilha de vigaristas' à prisão

Evento contou com lideranças do PT, deputados e boa parte dos secretários, além de partidos de apoio

GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO

O prefeito Fernando Haddad se uniu ontem à noite a petistas num ato em defesa do vereador Antonio Donato, ex-homem forte de sua gestão.

Ele chegou ao evento quase no final e, em discurso de 14 minutos, fez uma defesa enfática de seu ex-secretário de Governo, mudando o tom comedido que vinha adotando --até então, havia dito em entrevistas que o vereador deixara o cargo para se defender.

Donato deixou a pasta após a Folha mostrar que ele empregou em seu gabinete o auditor Eduardo Barcellos, acusado de integrar a máfia do ISS (Imposto Sobre Serviço).

O servidor relatou à Promotoria que pagava "mesada" de R$ 20 mil ao vereador, em 2011 e 2012. Donato diz que é alvo de "mentiras absurdas".

Haddad elogiou ontem o ex-secretário e afirmou que foi ele quem ajudou a "levar uma quadrilha de vigaristas" à prisão.

"Desde o ano passado, desde que deixei o Ministério da Educação, Donato é a pessoa que mais me acompanhou."

O prefeito também atacou Luis Magalhães, outro fiscal acusado de corrupção, dizendo que ele foi à TV mostrar "seu apartamento luxuoso". "Visitem o apartamento de 50 metros [quadrados] do Donato lá no Campo Limpo [zona sul]."

O prefeito também defendeu sua gestão, dizendo que cumprirá o plano de governo.

GUERREIRO

Participaram do ato no Sindicato dos Engenheiros, no centro, lideranças nacionais do PT, como o presidente do partido, Rui Falcão, deputados federais e estaduais e boa parte dos secretários de Haddad.

"Donato, guerreiro do povo brasileiro", gritaram militantes assim que o vereador chegou ao evento.

"Não vamos permitir que manchem a sua imagem. Querem derrubar tudo o que estamos construindo, para atingir a gestão Haddad", afirmou o secretário de Subprefeituras, Chico Macena.

Nos discursos, houve críticas à Promotoria e à imprensa. "Vivemos num país em que o Ministério Público tem viés político", disse o presidente da Câmara, José Américo.

Além de Macena, estiveram no ato os secretários José Floriano (Habitação), Mariane Pinotti (Pessoa com Deficiência), José Filippi (Saúde), Osvaldo Spuri (Infraestrutura), Jilmar Tatto (Transportes), Eliseu Gabriel (Trabalho), Roberto Porto (Segurança Urbana) e Rogério Sotilli (Direitos Humanos).

Havia ainda integrantes de partidos apoiadores da gestão petista, como PSB, PMDB, PTB e PC do B.


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