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Minhocão tem música zen e samba no balde de sem-teto

Montagem de piscina em uma das faixas do elevado foi adiada por falta de licença

PEDRO IVO TOMÉ DE SÃO PAULO

Apesar do mal tempo do domingo, o Minhocão serviu de palco para a música zen e de abrigo para o samba de sem-teto na altura da estação Marechal Deodoro do metrô.

A montagem de uma piscina em uma das faixas do elevado, prevista para ontem, foi adiada por falta de autorização da Subprefeitura da Sé.

Mesmo sem a atração, frequentadores do local puderam escutar o didgeridoo, instrumento de sopro dos aborígines australianos tocado em uma tenda zen, e participar de uma oficina de pintura.

Já bem embaixo do viaduto, na calçada que separa os dois sentidos da rua Amaral Gurgel, sem-tetos se juntaram numa mesa para um dominó e tocar músicas de Adoniran Barbosa --usando um balde.

"Hoje foi um dia para curtir a vida", disse Cícero do Nascimento, 36, logo depois de cantar "Trem das Onze", com Fabrício de Souza, 29, no balde. "Prefiro rock, tipo Sepultura, mas canto junto", disse João dos Santos, 40.


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