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Ministro da Saúde diz que SUS está 'chique'

Pré-candidato ao governo, Padilha discursou duas vezes e fez promessas a moradores

JAIRO MARQUES DE SÃO PAULO

Em evento para lançamento de plano de acessibilidade exclusivo da cidade de São Paulo, o ministro Alexandre Padilha (Saúde), afirmou que o SUS está "chique" porque agora oferece cadeira de rodas motorizadas para quem precisa do equipamento.

Tanto o ministro, potencial candidato ao governo de São Paulo no ano que vem pelo PT, como o prefeito Fernando Haddad discursaram por duas vezes durante a cerimônia, realizada na manhã de ontem num centro de reabilitação reformado no Jardim Herculano, na zona sul.

Medidas que já haviam sido anunciadas no meio do ano pelo ministério ou que constam no plano federal "Viver sem Limites" foram repetidas por Padilha, entre elas a das cadeiras motorizadas e a ampliação do teste do pezinho na rede pública.

"Olha que chique, agora, as pessoas vão poder usar cadeiras motorizadas doadas pelo SUS, o que é uma necessidade em alguns casos", afirmou o ministro.

Segundo o promotor de Justiça Jorge Marum, que atua nos direitos das pessoas com deficiência, a Constituição garante os equipamentos motorizados em seu princípio da dignidade humana.

Enquanto discursava, Padilha foi interrompido por uma moradora da região. A mulher, que não se identificou, disse que há anos tenta vaga no local para o tratamento do filho, que teria limitações intelectuais.

O ministro, em tom enfático, respondeu: "Então agora ele vai ser atendido e vai ser o primeiro da fila". Padilha negou que estava antecipando campanha eleitoral e disse que "sempre vai à periferia" de São Paulo.

Haddad usou o espaço para afirmar que suas promessas "começaram a ser cumpridas". No início da semana, pesquisa Datafolha indicou que a aprovação da gestão de Haddad ficou em 18%, mesmo índice do primeiro semestre e semelhante ao governo de Celso Pitta.

Elogiando várias vezes o ministro Padilha, a quem chamou de "pessoa tão sensível", Haddad afirmou que o repasse de recursos do ministério para São Paulo aumentou 30%.

O prefeito anunciou que a prefeitura formalizou a desapropriação do prédio do hospital Santa Marina, no Jabaquara, na zona sul, que prometeu entrar em funcionamento no ano que vem.


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